Viver na dimensão das formas induz a uma postura inconsciente do fazer em deterimento do Ser. Aprender a viver o momento presente começa por ser o primeiro grande desafio do espirito "preso" à matriz mental. O espirito adquire nos primeiros anos de vida, da sua forma física, os conceitos de um exterior amplamente contaminado com formas pensamento, acções, ordens, vocacionadas para o movimento constante, seja fisico ou mental. É ensinado (aliciado) a ter atitude, vontade, acção, desejo, mas não é ensinado a interiorizar, estabilizar o movimento, parar. Ser (forma e vazio). Não é ensinado a se abrir ao abstracto.
No momento que o espirito começa a despertar para o interior (o abstracto), quer pelas vias da harmonia quer pelas do enfraquecimento da mente, começa a sentir o vazio interior, que antes nunca sentira, por estar sempre ocupado com o que só lhe souberam ensinar.
Nas meditações, ainda tem dificuldade em parar, perceber que o objectivo é deixar de fazer e passar a Ser (forma e vazio). Assim, continua a usar a mente para preencher a dor interior. Ao inicio parece dar resultado, pois entrou na primeira etapa do processo, que consiste em harmonizar a mente. Eventualmente também isso deixará de funcionar como suporte ao seu autoconhecimento. Dá-se então o inicio da vivência do vazio na forma.
Esta nova etapa do espirito é a mais surpreendente e solitária. O Ser começa a florescer para a vivência da forma. O espirito assume uma postura de observação, com momentos breves de contemplação da sua realidade externa. Pergunta-se, sou tudo isto?
O mundo corre para todos conforme os seus pontos de vista e apegos emocionais à matéria. Depara-se com imagens suas que infligem grande dor interior, que convidam a mente a voltar a assumir o controlo, devido aos anos vividos agarrado à posse e ao medo.
Neste momento, cabe ao espirito entregar-se ao vazio na forma. A vivênciar o momento presente como se a mente nunca tivera reinado sobre o seu mundo.
Esta entrega ao momento presente é a chave dos mundos atemporais. Neste momento, consegue aceder tanto ao passado como futuro, do ponto central em que está. No seu intimo, a energia do tempo assume compreensão finita e completa, não sendo no entanto possivel a sua transposição para o mundo da forma.
Tomará ainda consciência que não existe um Destino para cada alma. Esta, expressa-se em todas as realidades ao mesmo tempo. É o todo. Cabe sim ao espirito, escolher se aprimorar e viajar por entre a matriz criacional já criada da alma. Os caminhos são todos e não são nenhuns. Depende da intenção com que o percorre.
No momento presente, o Ser reconhece o caminho.
Que o espirito nos toque.
No momento que o espirito começa a despertar para o interior (o abstracto), quer pelas vias da harmonia quer pelas do enfraquecimento da mente, começa a sentir o vazio interior, que antes nunca sentira, por estar sempre ocupado com o que só lhe souberam ensinar.
Nas meditações, ainda tem dificuldade em parar, perceber que o objectivo é deixar de fazer e passar a Ser (forma e vazio). Assim, continua a usar a mente para preencher a dor interior. Ao inicio parece dar resultado, pois entrou na primeira etapa do processo, que consiste em harmonizar a mente. Eventualmente também isso deixará de funcionar como suporte ao seu autoconhecimento. Dá-se então o inicio da vivência do vazio na forma.
Esta nova etapa do espirito é a mais surpreendente e solitária. O Ser começa a florescer para a vivência da forma. O espirito assume uma postura de observação, com momentos breves de contemplação da sua realidade externa. Pergunta-se, sou tudo isto?
O mundo corre para todos conforme os seus pontos de vista e apegos emocionais à matéria. Depara-se com imagens suas que infligem grande dor interior, que convidam a mente a voltar a assumir o controlo, devido aos anos vividos agarrado à posse e ao medo.
Neste momento, cabe ao espirito entregar-se ao vazio na forma. A vivênciar o momento presente como se a mente nunca tivera reinado sobre o seu mundo.
Esta entrega ao momento presente é a chave dos mundos atemporais. Neste momento, consegue aceder tanto ao passado como futuro, do ponto central em que está. No seu intimo, a energia do tempo assume compreensão finita e completa, não sendo no entanto possivel a sua transposição para o mundo da forma.
Tomará ainda consciência que não existe um Destino para cada alma. Esta, expressa-se em todas as realidades ao mesmo tempo. É o todo. Cabe sim ao espirito, escolher se aprimorar e viajar por entre a matriz criacional já criada da alma. Os caminhos são todos e não são nenhuns. Depende da intenção com que o percorre.
No momento presente, o Ser reconhece o caminho.
Que o espirito nos toque.